Foto tirada da Rainha Elizabeth na sua adolescência |
Com a notícia de que a Rainha Elizabeth estava dando sinais de que poderia estar próxima da morte, eu resolvi escrever este texto. Ele foi escrito em meados de 1999. Pois é, foram mais de 80 anos (parei de contar no 81) sem conseguir sair do livro de Atualidades para entrar no de História e mais de 80 anos sem conseguir descobrir qual a sua função num Governo, até que ela percebeu que estava na hora de partir quando olhou pro seu filho e achou que era um irmão. Verdade seja dita, ela passou tanto tempo no poder porque não encontraram nenhum substituto que queira passar mais de 80 anos sem fazer nada da vida.
Fofocas são ditas aos ventos, mas fontes seguras dizem que ela estava envolvida em uma competição de longevidade com o Zagallo, no entanto, desistiu quando soube que o ex-técnico só vai morrer quando o Brasil for hexacampeão. Aliás, o Brasil causava arrepios a ela. Existe um movimento pró-monarquia no Brasil que acelerou a morte da realeza, que ficou preocupada em ser transferida de filial. Mas a concorrência aqui era difícil, não sei se ia ser tão simples assim. Em um país onde tem a Rainha do Bumbum, a Rainha do Rebolado e a Rainha da Banheira do Gugu, Beth ia ter que passar por um show de calouros e exibir algum talento antes de assumir o trono brasileiro. Improvisar um rap com Gabriel, o Pensador seria um excelente cartão de visitas. Ok, ela tinha lá seus talentos. Não à toa venceu os últimos 32 Miss Inglaterra sem nenhuma suspeita de suborno.
Mas novamente o Brasil, sempre o Brasil, deu a última punhalada e mandou a senhora para o juízo final. Aparentemente seria um 7 de Setembro comum, como todos os outros que ela já passou. Ela acordou ao som de Little Stomping Baron's, fez a higiene com o seu Cepacol Menta, olhou no espelho e tomou um susto: achou que tinha sido mumuficada! Foi só um susto, logo se lembrou que havia esquecido de passar os cosméticos Jequiti na noite anterior. Após desjejuar, a alteza fez o seu cooper matinal ao se locomover da cozinha para a sala de estar e sentou-se em sua poltrona preferida. Era uma manhã agradável, ela tinha acabado de escrever no seu diário que o seu crush Vlá P. não estava mais respondendo às suas DM's. Sentia-se leve, pronta para flertar com os lenhadores nórdicos.
Depois de muitas confidências trocadas com a sua corgi favorita, Elizabeth resolve assistir à sua novíssima TV à cores. E lá estava ele sintonizado, o assassino. Mal sabia, mas Elizabeth estava à beira de receber o golpe fatal, o que muitos tentaram ao longo dos anos e jamais conseguiram. Que ser asqueroso era aquele, pele manchada, olheiras marcantes, cabelo de boneca e uma simpatia que perde para um plástico bolha. A punhalada estava por vir. Ele, o assassino, estava discursando e na sua frente estava uma multidão desorientada. Apesar de ser uma multidão composta por humanos, ela mugia. Foi aí que ele pegou o microfone, sustentou entre suas sanguinárias mãos, e disse: "imbrochável, imbrochável, imbrochável". A rainha não aguentou, foi acometida por risadas que afetaram tragicamente todo o seu sistema sanguíneo, digestivo e nervoso. Todos sabiam, era questão de menos de 24h para ser decretado o óbito por inextinguibili risus. O assassino alegou inocência e culpou a vacina.
Fica aqui minhas condolências e um palpite do que está no testamento deixado pela Rainha Elizabeth:
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