Tempos Modernos: cinema mudo voltará a ser tendência para fugir da censura à comédia |
Em uma semana tensa onde Léo Lins
foi demitido por justa causa, pois estava com dificuldade em exercer a sua
função e arrancar risadas, levanta-se novamente o velho debate sobre qual é o
limite do humor. Tal debate começa sem sentido a partir do momento que você não
discute o limite da felicidade. Pessoas com felicidade ilimitada transformam a
vida da pessoa infeliz numa eterna música da Cláudia Leitte, você acha que
nunca vai acabar esse tormento. São pessoas sem senso algum de coletividade que
conseguem se divertir com histórias repetidas, pegadinhas e vídeos do Thiago
Ventura.
Limitar o humor não entraria em
pauta se limitássemos a felicidade das pessoas. Se cada pessoa fosse restringida
a rir três vezes por dia, quem não tem o hábito de rir essa quantidade ia
começar a rir mais, afinal, como aprendemos no parágrafo anterior, a felicidade
alheia reforça a infelicidade. E o inverso também se aplica!
Essa alternativa iria normalizar todos os tipos de humor e tentativas de humor (viu, Victor Sarro?!), fazendo com que o público não se sentisse tão amargurado à ponto de questionar tais limites que nunca deveriam existir. Só assim para acabarmos de uma vez por todas com a pergunta “qual é o limite do humor?”, até porque todos já sabemos que o limite do humor é rir do Vai que Cola.
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